Acredite, aconteceu na minha família!: Meu avô anda mais louco que o lobão...

Hoje eu vou contar uma que meu avô aprontou, lembrei disso porque hoje, minha família quase inteira tá em Mariscal. Meu pai conseguiu reunir meus avós e mais 4 irmãos em um hotel maravilhoso chamado Morada do Guaruçá que a família Coradin super recomenda! Infelizmente não pude ir dessa vez, mas não faltarão oportunidades. Viajar com a família é sempre empenho, meus avós já estão bem velhinhos e sofrem um pouco, mas eles são super parceiros, não se entregam não!

Como eu já contei uma vez, na história do Vaporetto a gente sempre viajava junto pro litoral, alugava apartamento e curtia o verão! A família cresceu, a gente passou a alugar um apartamento de uma amiga da minha irmã, mais confortável, perto da praia, com piscina, sacada grande com churrasqueira e vista para o mar (chique hein?).

Em um dos dias que a gente tava lá, alguém pediu pro meu avô ir comprar qualquer coisa (tipo alface, tomate ou cebola) na quitanda pra gente terminar o almoço. Meu avô já tinha uns 80 anos mas como ele sempre gostou de caminhar (ele anda sempre com os braços pra trás, super bonitinho) lá foi ele na quitanda. O comércio não ficava mais do que 2 quadras do prédio que a gente estava, mas era longe o suficiente para o Sr. Alfredo ir e esquecer o caminho de volta.

Em cada lugar que meu avô vai, ele dá uma paradinha pra conversar. Aí ele finge que é italiano, não escuta direito o que as pessoas falam pra ele e vai achando graça de toda confusão que ele cria. Na idade dele é tudo diversão. Depois dos 80, acho que tudo é permitido! Até robar na canastra né, vó?

A gente nem achou estranho que o tempo passou e o vô não voltou. Todo mundo pensou, na certa, ele descobriu que o dono da quitanda morou em União da Vitória e aí a conversa fluiu. Para bater um papo maravilhoso com meu avô diga que você conhece ou nasceu em um das cidades que ele morou #ficaadica.

Minha mãe tava na sacada (por sorte) e viu quando o meu avô atravessou a Avenia Atlântica e veio em direção ao prédio. Foi aí que ele parou, atravessou a rua e entrou em outro prédio. Minha mãe pensou: ele deve ter visto alguma coisa ou encontrou alguém. Passa um tempo e nada do meu avô sair de lá. Aí a melhor opção era ir até lá e buscar o Nonno.

Quando a minha mãe chegou lá, tava feita a confusão. O meu avô havia entrado no prédio e pro porteiro que o filho dele alugou um apartamento no terceiro andar. Sem dar muito ouvido para o que o porteiro falou ele subiu pelo elevador e abriu a porta e abriu a porta do apartamento que não era nosso! Por sorte era a casa de senhora simpática ques desceu de volta com o meu avô perdidinho para desfazer a confusão.

Tadinho, a gente morreu de rir dele sem graça!