quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A história do boné

A Gabbi minha amiga e ex-vizinha lembrou desta história e é claro que eu tinha que contar no blog. A Nicole sempre foi muito "entendida" das coisas. Avaliem:

Contava ela pra nossa amiga Gabbi (na época Bib's) algo sobre um menino.

- Qual menino? - perguntou a Gabbi
- Aquele que tá sempre de boné. - respondeu a Nicole
- Que boné?
- Aquele boné do NO/YES.




oi?





segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A história do quadrinho da maternidade

A gente já sabia que a Nicole não ia ser uma mãe comum. A gente já sabia que ia ser tudo do jeito dela.
Cada preparativo para a chegada da Isabella era um desafio. De convite de chá de bebê em scrap com o tema surf a home spray com cheiro da Isabella (desenvolvido especialmente pra ela, pela Gi) de lembrancinha da maternidade.

Lógico que o quadrinho de porta de maternidade ia entrar no clima. O tema era: SURF.

Sté fez um quadrinho lindo, super caprichado, perfeito para dar as boas-vindas à garota que mudou nossas vidas:


Aí as enfermeiras entram no quarto do hospital e perguntam:

- O nome dela é ALOHA?

U-hum.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Filha de peixe...

A mãe jogou a blusa na privada e deu descarga, a filha....



Eu sei que existe uma justificativa científica para isso.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O dia do trote.

É gente, eu cai na história da calculadora de GRP.

Tudo começou assim:
- Rafa, vai lá na mídia e pega uma calculadora de GRP. Vou precisar fazer umas contas amanhã numa reunião em Itajaí. Pega lá.

Gente, eu sou prestativa. Lá fui eu, na mídia.
A Ju e a Carol Popp começaram a abrir armários e gavetas. Tiraram todos aqueles livros de veículos procurando a calculadora. A Carol disse por fim que tinha emprestado a calculadora pro Luqui da produção. Lá fui eu.

- Luqui, estou procurando a calculadora de GRP, está com você?
- Não.
- A Carol disse que te emprestou.
- Deixa eu ver (abre gaveta, levanta da cadeira, vira, mexe). Não tá comigo não Rafa, pergunta se tá na criação.
- Bart, você está com a calculadora de GRP?
- Eu não, talvez esteja com a Neusa.
- Neusa, tá com você?
- Calculadora? Pra quê que eu preciso de uma calculadora? Calculadora é coisa de financeiro. Vá procurar lá.

Fui. Na hora eu não notei, mas todas estas pessoas que falaram comigo ou ouviram eu pedindo pela caculadora de GRP estavam me seguindo. Na hora, você só quer resolver. Só quer achar o treco e partir para o próximo job. 20 pessoas me seguindo e eu achando tudo normal.

- Flávia, vocês têm calculadora de GRP? Ninguém encontra a da agência e disseram que talvez tivesse alguma aqui no financeiro.
- Olha Rafa, de GRP eu não tenho. Mas eu tenho esta calculadora aqui que deve ter esta função.

Saí feliz da vida com uma HP financeira na mão. Cheguei no atendimento e entreguei a calculadora. Bomba:
- Que calculadora é essa? Eu pedi uma calculadora de GRP. Você não sabe a diferença entre uma calculadora de GRP e uma calculadora financeira? Essa só tem função GTO, não tem GRP.

Arrasada, voltei pro financeiro e devolvi a calculadora. Na volta, alguém (não lembro quem) me abordou e disse:
- Vou te ajudar. A Kauana, minha amiga da Z tem esta calculadora. Ela vai te emprestar. Tá aqui o número. Liga pra ela.

Liguei.
- Oi Kauana, eu sou a Rafaela da Propeg, estamos precisando de uma calculadora de GRP, você tem alguma para me emprestar?
- Oi, eu tenho a calculadora sim. Mas me desculpe, eu não posso emprestar. É uma calculadora muito cara. Custa mais de R$ 1.200,00.
- Mas é só pra uma reunião, vamos devolver....
- Sem chance, a calculadora é rara. Difícil de achar. Não tenho como emprestar.

Sem sucesso, comecei a perguntar pra outras pessoas o que eu poderia fazer para encontrar. A Val me deu uma dica brilhante:
- Liga pra tudo quanto é loja de eletrônicos. Magazine Luiza, Ponto Frio, Casas Bahia...a gente tem que achar a calculadora. A reunião é amanhã.

Peguei a lista telefônica e comecei a ligar de loja em loja. Esta foi a parte mais bizarra. Ninguém entendia que porra era essa de calculadora de GRP. E eu ainda explicava para os atendentes: é uma calculadora que serve para fazer contas de mídia.

Entendida eu que só. Já sabia até pra que servia a calculadora.

Aí veio o momento que separa a preocupação de não ter encontrado o que me pediram com o desespero. A Erika entrou na sala falando alto.
- O que é que está acontecendo aqui? Me falaram que vocês perderam a calculadora de GRP de novo! Que absurdo, vocês perdem tudo nessa agência. Vocês sabem quanto custa? Mais de MIL E DUZENTOS REAIS! Vocês devem estar de palhaçada. Eu não quero nem saber. Alguém tem que achar esta merda desta calculadora.

E esse alguém era eu.

Procurei pelos armários, nas mesas e etc. Óbvio que não achei nada. Fui embora preocupada.. Já estava longe da agência quando o Guilherme me ligou.

- Rafa, você achou a calculadora que eu te pedi?
- Não Guilherme, me desculpa, eu procurei a tarde toda.... (voz de choro)
- Não acredito, como é que eu vou fazer minha reunião amanhã?
- Eu liguei até em outra agência Gui pra pedir emprestado, procurei em lojas pra comprar mas ninguém tinha (voz de choro desesperado)
- Rafa, você sabe por que você não achou a calculadora?
- Não..................... (já quase soluçando)
- Porque não EXISTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Tenho medo de pensar que talvez eu estivesse no viva voz e todos estivessem ouvindo. No dia seguinte fiquei na dúvida se devia voltar ou não para o estágio. Que vergonha. Perder um dia inteiro procurando por uma parada que não existe.

Ainda bem que eu voltei. Ainda bem que vivi aquele tempo bom. Trote não era assédio moral e brincadeira não tinha hora.




quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Lorete ensina: Como ser uma excelente Dona de casa, só que não.

Faz poucas horas que recebi o seguinte e-mail da minha mãe:



Dá pra perceber que a pessoa em questão não entende coisa nenhuma de utensílios de cozinha. Respondi tirando sarro, dizendo que era isso:

Ela me respondeu assim:

´
É mãe, vou confessar que só hoje me dei conta que na sua casa não tem dessas coisas. Vou te dar um jogo desses de presente de natal, tá? Você vai amar. 

Ah! Na minha casa tem sim.




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O improvável acontece!

Em viagem  à cidade de Camboriú, meu pai e minha madrinha procuravam pela Rua Professor Andrônico Pereira. Eles haviam parado para jantar e acharam que o restaurante seria um lugar tranquilo para procurar os endereços das lojas a serem visitadas. Segue diálogo:

- Sônia, não existe este endereço no GPS.
- Será que não é melhor perguntar pra alguém, Rogério?
- Não sei. Mas também, olha o nome dessa rua. Professor Andrônico? Quem tem um nome desses?

Gente, meu pai é tipo eu. A gente não fala. A gente dá palestra. Não precisa ter ouvido biônico pra escutar nossas conversas. Basta prestar atenção. A coisa toda continua....

- Sônia, não acho em lugar nenhum, esse nome estranho... nem na internet acha esse Andrônico.

O homem que estava na mesma ao lado se levanta e pergunta pra minha madrinha:

- Ele está mesmo procurando por este endereço ou está de brincadeira?
Ela responde:
- Está procurando.
O cara se dirige ao meu pai e diz:
- Você está procurando a  Rua Professor Andrônico Pereira? Ela é difícil de achar.
Rapidamente meu pai responde:
- Estou sim, veja só que nome foram dar pra uma rua!
O cara deu aquele sorrisinho amarelo e mandou:
- Pois é, esse é meu nome e a Rua Professor Andrônico Pereira é em homenagem ao meu avô.

PUTZ.......................................................

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

As crianças aprendem a falar e olha o que a gente tem que aguentar...

Bellinha querendo sair da bicicleta:

- Mãe, tira o pacacete! Tira!

Pedro elogiando a maça que sua mãe deu:

- Mãe, que puta gostosa!

Eles não são DEMAIS????????


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Pra você, com carinho.

Aos treze dias de agosto de mil novecentos e oitenta e quatro acabaram-se meu dias de reinado absoluto. Não sei se chovia, mas, acho que sim. Devia ser um dia bem cinza de inverno curitibano. Nem um pouco parecido com o céu de brigadeiro de hoje, 28 anos depois. Nascida de sete meses, ela chegou a minha casa e eu já sabia que nada seria como antes.

Tentei dar macarrão pra ela logo nos primeiros dias. Do alto do meu 1 ano e 10 meses eu pensei: se ela começar a comer comida como eu, vai sair do colo da minha mãe um pouco. Não funcionou. Um tempo depois, em forma de protesto, meti o pé na chaleira de água fervendo, me machuquei feio em troca de atenção. Nada. Aquela loirinha de olhos bem azuis tinha vindo pra ficar.

Depois ela colou em mim feito chiclete, brincava junto, dormia junto, estudava junto. Fui me acostumando com aquilo tudo e até passei a gostar. Eu lia pra ela, dava aula no quadro negro e tudo.
Acho que foi daí que ela deu pra seguir os meus passos... seguiu do jeito dela, mas eram os meus passos. Como se eu fosse exemplo pra alguma coisa.

Falei esse monte de coisas aqui mas a verdade é que não  me lembro de existir sem ela. Não lembro de não ter pensado nela nem um dia. Não lembro de ter sofrido mais do que sofri esperando  por aquela ambulância chegar ao Cajuru.  Não me lembro de ter ficado tão orgulhosa de ler o trabalho de alguém como quando eu li o artigo publicado na Revista da FAE. Não lembro de ter me sentido tão insegura quanto eu fiquei quando ela me disse que eu seria madrinha da Isabella. Não lembro de ter me sentido tão feliz como quando eu conheci a Bellinha. Não lembro de ter ganhado presente melhor.




Amo você mana. Feliz aniversário!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

As férias de julho mal começaram...

Nicole ligou no começo da semana. Ria sem parar. Todos foram para o litoral de São Paulo. Papis, mamis, Nicolis e Bellinhas. Foram fugir do frio. Curtir uma prainha. Isso não é de todo ruim pra mim, não. Também levei vantagem: banho quente, no chuveiro a gás, free lá na casa vazia da Dona Lorete. Banho quente é vida.

Voltando às risadas. Dizia ela que o tempo estava feio lá em Santos mas devia abrir com o passar da semana. Acharam melhor mudar o calendário e ir primeiro pra São Paulo capital e depois pra praia. Como já tinham reservado hotel em Maresias ficou como tarefa para o meu pai ligar e tentar trocar as datas da reserva. Diálogo:

- Tudo bem Nicole, eu ligo mas o que eu falo pra justificar a mudança de datas?
- Ah, sei lá, pai. Diz que vai visitar sua filha em São Paulo.

Cheio de confiança, meu pai liga para o hotel de Maresias:

- Bom dia. Meu nome é Rogério, tenho uma reserva para hoje no hotel de vocês e eu gostaria de saber se posso mudar a data de entrada no hotel.
- Acho que não é possível senhor.
- Por favor, minha filha mais velha mora nos Estados Unidos (?), e ela estará em São Paulo só hoje. Eu gostaria muito de ver ela... sabe, ela mora longe....
- Não é possível trocar as datas senhor, você irá perder o valor que já pagou.
- Ah, então tá bom, tô chegando em 30 minutos.

Oi???? E a filha mais velha que mora nos Estados Unidos e só iria ficar um dia em São Paulo????

Eu morro e não vejo tudo. Eita essa minha família egoísta que se hospedou 30 minutos depois desta ligação pra não perder o dinheiro da reserva......

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Não é bullying, ela que é doida demais.

Pra deixar claro: eu não pratico bullying.

Primeiro, porque família é família. Famílias não precisam respeitar a constituição. Malemal se respeita os 10 mandamentos dentro de uma família. O que vale mesmo é o não mate e não roube. O resto tudo pode.

É por isso que eu me reservo o direito de postar o acontecido de hoje.

Era 11h da manhã, e a minha mãezinha linda, leve e louca postou isso:



Acreditem, ela comprou acetona, pegou o algodão, confundiu a acetona com o zero-cal que estava na mesa dela, colocou no algodão e tentou tirar o esmalte.

Pode isso, Arnaldo?

terça-feira, 12 de junho de 2012

Sim, ela tem vários parafusos a menos.

Resolvi voltar a falar da minha maior inspiração para escrever neste blog: a minha mãe.
Eu andava poupando-a. Mas, não tem como. Ela sempre apronta e deixa a nossa vida mais feliz e divertida.

Vamos aos fatos:

Era domingo e como de costume meus pais combinaram de almoçar na casa da Vó Irma. Lá o almoço é cedo. 11h30min e o vô já tá andando de um lado para o outro perguntando pelo Rogério que não chega. Desde que a Bellinha nasceu, as coisas ficaram mais enroladas lá na mãe. Tem bolsa pra arrumar, mamadeira para preparar, brinquedos e mais um milhão de coisas pra levar. Todo mundo sai cheio de sacola, coloca tudo no porta-malas e arranca pra Vila Hauer.

O dia passou como sempre, eles almoçaram, jogaram baralho, curtiram meus avós (pq a vida é curta, né?), a Bellinha brincou e era hora de ir embora. Aí, é o arrastão. Recolhe tudo, brinquedo, bolsa, potinho, chupeta, mamadeira, sacolinha.... Pera aí.... sacolinha?

Dona Loreta pegunta:

- Nicole, que sacola é esssa?
- Não sei mãe.
- Tá amarrada aqui e não dá pra ver o que tem dentro.
- Abre aí, mãe.

Geeeeeeeeeeennnnnnnnnnnntttttttttttttttttttttttteeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!

Era o lixo da cozinha da casa da minha mãe. Acho que ela achou conveniente e normal guardá-lo no porta-malas. Ele passou o dia tomando sol, deu um rolé na Vila Hauer e tudo mais. Lixinho viajado, hein?

Coisa normal pra quem já aprontou com a Sônia (nossa secretária MARA). A Loretinha achou bacana pegar uma fralda suja da Isabella e jogar no cesto de roupas para lavar. No outro dia, quando a Sônia colocou as roupas para bater na máquina, adivinha o que aconteceu????

Coisas de Lorete.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Se é pra matar alguém então que mate o chefe!

Semana passada, tive uma daquelas maratonas loucas de trabalho. Desde que deixei de produzir eventos, eu não fazia mais isso. Foram 36 horas sem fechar os olhos. Sou daquelas que quando deita pra dormir tem que dormir horas e horas. Se tiver que levantar daqui a 2 horas, eu nem deito. Dormir pouco só me faz ficar mais cansada. Dormir é para os fracos.

Trabalhei normal na agência na quarta, jantei fora com o Elcio, cheguei em casa, tomei banho e sentei no sofá para esperar a hora da filmagem. 3h da manhã, eu já estava em São José dos Pinhais. Passamos o dia filmando e pipocando de locação em locação. Nenhuma dor barriga, nenhum imprevisto. Mas quando foi chegando o fim do dia, meu corpo já dizia:

FAVOR INICIAR MODO SLEEP IMEDIATAMENTE.

Pois bem, já era mais de 20h30min quando o trabalho terminou. Nos despedimos e embarcamos (o chefe e eu) no meu carro para ir embora.

Nunca gostei muito de dirigir e a falta de prática nos últimos 3 anos tem me deixado na mesma categoria das vovós de 73 anos que andam de carro para ir ao mercado. Tô supermeia-roda. Eu sei, é foda admitir.

Reparei que o meu carona que, até então, nunca tinha falado nada do meu jeito de dirigir, começou a me dar alguns direcionamentos, como:

- Rafa, o retorno é à direita.
- Fique aqui. Nesta pista.
- É um contorno normal, você tem que fazer a volta toda, ir até lá pra depois voltar....

Eu estava exausta e comentei:

- Nossa, tô tão cansada. Até minha vista está embaçada.

Aí, veio a pergunta, rápida feito um foguete:

- Quer que eu dirija?

Era tudo que eu queria ouvir. Parei o carro, trocamos de lugar. Ele sentou no banco do motorista, nem se ajeitou e perguntou:

- Rafa, onde é que liga do desembaçador? Porque não dá pra ver nada aqui.

E eu achando que estava com a vista embaçada..... Ai, ai, ai..... se é pra colocar a vida de alguém em risco, por que não a do chefe, né?????

terça-feira, 13 de março de 2012

O Elcio no ortopedista

Semana passada o Elcio machucou as costas no treino. Era segunda-feira. Ele tinha 2 jogos e 2 treinos marcados para semana. Mau humor geral. Ele foi numa sessão de massoterapia, aliviou um pouco a dor mas nada de melhorar. Comprou um Dorflex do tipo mais potente e é aquela velha coisa: tira a dor mais não cura.

Na quarta-feira ele se injuriou. Ligou no Hospital de Fraturas aqui de Curitiba e marcou ortopedista. A moça que o atendeu deu várias opções de médicos os quais ele poderia consultar, dentre eles um senhor de 84 anos. A atendende fez questão de frisar que ele já tinha bastante idade e que já não operava mais. Para o Elcio tava tudo bem. Ele não pretendia fazer cirurgia alguma e acho que um médico bastante experiente resolveria seu problema.

Sexta-feira foi o dia da consulta. Tudo rolando na mais tranquila paz. O médico pergunta o motivo da consulta, pergunta aonde dói, a quanto tempo dói, examina e por aí vai.

Médico senta na escrivaninha e apoia o rosto nas mãos e pergunta:

- Você está tomando algum medicamento?

O Elcio prontamente responte, diz o nome do remédio e tudo mais.

Médico com o rosto apoiado nas mãos, olhos fechados. Ao fundo ouvimos CRI, CRI, CRI...

Elcio se mexe um pouco na cadeira.

Cotovelo do médico começa a deslizar sobre a mesa, foi escorregando....... escorregando....

Elcio tosse discretamente.

Médico desperta e fala:

- Nossa, tô com uma dor de cabeça!

Eita soninho bom, sô!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Coitado do tequileiro! O nome dele é Edjedson!

Quarta passada, fui com o pessoal da TIF no Taco comemorar o niver da Flavinha. Depois de um mojito, antes da tequila, li este quadro e exclamei:

-Coitado do tequileiro! O nome dele é Edjedson!


20 minutos rindo sem parar.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

As enfermeira pira, véi!

O vô já saiu do hospital, já tá em casa e parece que rejuvenesceu uns 5 anos. Está coradinho, mais forte e piadista!

Sábado, ainda no hospital, meu pai tinha uma missão: fazer a barba do meu avô. Como a responsa era dele, meu pai achou melhor chamar um barbeiro profissional. Lá foi o famoso tesourinha (jeito engraçado que meu pai deu pra chamar o cabeleireiro dele) fazer a barba do Seu Alfredo.

Meu avô é vaidoso, conserva um bigodinho charmoso, acho até que nunca vi ele sem bigode. É lógico que meu vô adorou ter a barba feita pelo barbeiro que caprichou e deixou ele nos trinques!

Mais tarde um enfermeira do hospital entra no quarto pra verificar como ele está.
- Boa tarde Sr. Alfredo, tudo bem?

O Alfredinho pega a mão da enfermeira, passa no rosto dele que está bem lisinho e diz:

- Veja como eu tô gostoso!

As enfermeira pira, véi!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A história da Tchuca do hospital

Vovô Alfredo foi pro hospital de novo. Tava sofrendo com dores que não paravam nunca. Agora está bem, graças a Deus. Mas é claro q a estadia dele no hospital não ia passar despercebida por aqui...

Era sábado a noite, eu cheguei no hospital por volta de 20h, lá estavam meu pai e minha madrinha. Todo mundo muito animado pelas melhoras do vô. Sem dor, se movimentando com menos dificuldade e muito falante. Desta vez ele não perguntou quem eu era. Olhou pra mim e disse:

- Cadê teu marido, menina?

Dependendo do dia ele fica horas perguntando quem eu sou, de quem eu sou filha, aonde eu moro e etc. As vezes parece que ele não sabe mesmo quem eu sou mas as vezes parece que ele faz isso só pra zoar!

Entra uma enfermeira no quarto para trocar o "acesso", a agulha tinha escapado e tinha vazado remédio.... A enfermeira entra quase gritando, muito animada, dando boa noite. Ela pergunta se meu avô tinha dificuldade para enxergar ou só dificuldade pra ouvir mesmo. Bom, a mulher falava tão alto que mesmo cochichando meu avô entenderia todas as palavras.

Começam os trabalhos, passa álcool, pega agulha. A gente explica que é bem complicado achar as veias do vô e a enfermeira diz:
- Tô vendo... tem um 22 aqui.

Todo mundo fica quieto... fiquei pensando, será que era pra eu entender? Será que 22 é uma daquelas expressões numéricas que todo mundo sabe tipo "aquele cara é o maior 171", "Faz um 21"...
Eu bem perdida pergunto:

- O que é 22?
- É uma agulha bem fininha.
- Ah tá.

A mulher cutuca daqui, fura de lá, amarra a luva no braço, solta, muda de braço, fura mais 2 ou 3 lugares, amarra 2 luvas no braço, tira algodão, prende a luva de novo, tudo isso falando bem alto e com gestos meios espevitados. Nada de achar a veia do vô. Eu e a madrinha já nem olhávamos mais porque doía na gente aquelas picadas. Tadinho, o vô tem medo de agulha e tava bem paradinho, sem se mexer, só respirando mesmo, nem falava nada.

Depois de uns 30 minutos neste sofrimento meu pai convence a enfermeira de sair do quarto e voltar mais tarde para tentar de novo.

Meu vô faz um comentário pro meu pai que na hora eu não entendi:
- Não deu certo, né? Acho que era porque tava tchuca.

O pai respondeu qualquer coisa pra ele que eu não ouvi e foi embora. O vô adormeceu e acordou 2 horas depois.

Acordou, sentou na cama, comeu um mingau que o pessoal do hospital tinha deixado e começou a falar:
- A enfermeira não voltou né?
- Não vô, acho que elas virão mais tarde.
- Não sei... me parece que bebe (e fazia o gesto com a mão de uma pessoa tomando uma cachacinha...).
Minha madrinha responde:
- Claro que não pai, não pode.
- É, não pode, mas me pareceu que ela gostava de tomar uma....
(risos) ela tava meio tchuca....
- Não vô, claro que não (respondi rindo sem parar)
- Não sei, pareceu que (faz de novo o gesto da pessoa tomando uma cachacinha).

Ri mais uns 5 minutos sem parar, quando fecho os olhos ainda vejo ele imitando a mulher tomando uma cachacinha.

Pode isso? Quando eu chegar nos meus 89 quero poder falar estas coisas também!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O segredo do sucesso da Festa da Bellinha

Um pouco antes da Festinha de Bellinhas o Dr. Rogério Coradin me apareceu com essa.

Tem gente que não sabe mas meu pai se formou em medicina, cursou pela internet, com especialização em geriatria. Tem diploma assinado pelo Doutor Google e tudo. Antes da festa começar meu pai vem conversar comigo, dizendo:

- Eu gostaria que vc tomasse 1/2 Cebion, sabe, é vitamina C, para ter mais energia na festa. Sei que você tá cansada, já pedi pra Nicole e ela já tomou também. Se eu preparar pra você 1/2 copo d'água com Cebion você toma?
- Pai, já tomei cápsula de Guaraná.
- Mas isso não é natural, Cebion é melhor.
Penso, mas não falo "ah tá, agora Cebion é mais natural que guaraná, ai que preguiça de discutir.... tudo bem pai, você venceu... não vou morrer se eu tomar.....".
- Tá bom pai, eu tomo.
- Isso, tua irmã já tomou também. Assim vocês terão pique pra aguentar a festa.

Sai o pai todo feliz porque eu tomei o tal do 1/2 Cebion.

Detalhe: Quando a Nicole ia pra balada e eu fazia encarte de madrugada ele nunca deu Cebion pra gente mas pra aguentar o "pique" de uma festinha infantil era super necessário! Fez toda a diferença!

Deu tudo certo, a festa durou até 23h. Bellinha dançou, andou e brincou até os últimos momentos.

Acho que ele deu Cebion até pra Isa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




A bichinha se divertiu muito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Família Cebion

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Vovô entra na brincadeira pra divertir a netinha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Isso acontece na minha família!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ele fez isso comigo e com a minha irmã também. Armou barraca no quintal, fez casinha de cobertor no beliche, trocou roupa de barbie e deu de mamá pra Bilu Bilu.

Agora vocês entendem porque a gente é tão feliz?

Beijo!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Cartas para a cegonha

No início de 2010, a senhora cegonha recebeu várias cartas da Família Coradin, vou transcrever algumas aqui...


Carta 01:

Cegonha,

Já faz tempo que eu venho pedindo e a senhora insiste em me ignorar. Eu PRECISO ser avó. Será que dá pra entender? Rola mandar um bebezinho aqui pro Juvevê? Pode ser de qualquer tipo, de qualquer cor, manhoso, com cólica, de qualquer jeito! Eu vou ser a melhor avó do mundo, juro. Vou sentar no chão pra brincar, vou dar de comer, fico acordada embalando a noite inteira, sem problemas. Eu sou boa nisso.

Obrigada,

Lorete.

Carta 02:

Prezada Senhora Cegonha,

Minhas filhas são adultas, a Rafaela já saiu de casa. Nossa família já atingiu uma certa estabilidade. Minha casa está ficando vazia e eu ando meio preocupado com isso. Não sei se a senhora sabe, eu sou muito preocupado. Até as coisas certas demais me preocupam. Acho que está na hora de programar a chegada de um netinho. Podemos agendar uma reunião para falar melhor sobre o assunto?

Aguardo, ansiosamente, seu contato.

Att.

Rogério.

Carta 03:

Cegonha,

Traga-me um cachorro.

Grato,

Elcio.

Carta 04:

Dona Cegonha,

Desvia aqui de casa por favor. Mas deixa um bebezinho lá na porta da minha mãe, ok?

Beijinho,

Rafa.

Carta 05:

Cegonha,

Sabe este bebezinho lindo que tá aí na nuvem ao lado? Essa de sorriso doce e olhinhos azuis. Essa que vai nascer bem pequenininha, que vai encher meus dias de vida. Será que ela gostaria de ser minha filha? Já que ela tá aí do seu lado, pergunta se ela vai gostar se eu chamar ela de Isabella. Já aproveitar e pergunta pra ela se ela vai ficar incomodada se eu der vários apelidos pra ela (Sapa, Bellinha, Cara de Fuinha, Sapolina, Isa, Bella, Cucuruta). Fala pra ela que eu sou meio baladeira mas diga que eu abriria mão de tudo para tê-la nos braços. Pergunta se ela gosta de viajar, se ela quiser, podemos ser parceiras inseparáveis em aventuras pelo mundo. Diz pra ela que eu sou meio desligada mas que vou cuidar dela como ninguém. Diga que eu trabalho muito mas que eu faço isso pra garantir que não falte nada. Fala pra ela que o vovô e a vovó são pessoas muito especiais e que já a amam demais. Pergunta se ela quer ter 2 madrinhas, se se importa de ir pra escolinha desde pequena. Diz pra ela que eu queria muito que ela aceitasse este convite. Que eu estou aqui pronta só esperando por ela. Se ela resolver vir, vai ser a pessoa mais feliz e mais amada do mundo!


Nicole.

Hoje, um ano depois, a Família Coradin, só pode escrever esta cartinha...

Dona Cegonha,

Muito obrigada pelo presente, a Isabella é linda! Nossa família está muito mais feliz e completa.

Família Coradin

Feliz aniversário Bellinha! A Dinda ama você.
Este foi só o primeiro aninho. Os próximos, assim como este, serão os melhores de nossas vidas!