segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Pra começar bem a semana: o dia que a família inteira pode tocar as nuvens!

Minha família é uma típica família Paranaense. Nas férias, loca-se um apartamento em Matinhos Beach e lá vai a tigrada inteira se amontoar em um apertamento de 50 m2 para curtir as festas e o verão.  Confesso, eu ADORO! Não fazemos isso pela praia, que é horrível, poluída e sem nada de interessante para se fazer (sim, nós conhecemos Mariscal!). A gente vai pra lá porque não é uma viagem muito cansativa para meus avós e porque nos dias de chuva nós jogamos canastra e comemos bolinhos. Nós fazemos a nossa praia! E a gente ama ficar junto, mesmo que empilhados!
Era o ano de 97, estávamos em 10 pessoas em um apê que ficava a 2 quadras do mar, bem pequeno de 2 quartos, 2 banheiros, sala integrada com cozinha e uma pequena sacadinha com vista para a serra do mar. O dia estava meio nublado e a gente ainda não tinha saído pra praia. Meu pai estava na sacada quando se deparou com um fenômeno fantástico da natureza: uma nuvem estava passando pela nossa sacada. Ela passava tão pertinho que a gente podia tocar a névoa. Aí foi aquela correria, meu pai saiu chamando todo mundo pra correr na sacada e ver a tal da nuvem que passava por ali. Deslumbrados os Coradins comentavam:
- Noooooooooooossa, que coisa incrível!
- Será que é neblina?
- Como é que pode? Parece surreal!
Vários minutos se passaram e a família inteira lá, admirada. Todos hipnotizados por aquele momento “mágico”.
Depois da alucinação coletiva, cai a ficha. Meu pai olha pra cima e descobre o que estava gerando este fenômeno tão extraordinário da natureza. Era o vizinho de cima limpando a sacada dele com um VAPORETTO!
Eu #amo esta família.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

As vezes é melhor só dar uma risadinha e deixar quieto.

Não me segurei e resolvi ajudar a Lela lembrando uma ótima história, sou a Nicole a irmã mais nova.
Então, o personagem dessa é uma figurinha que manda uma atrás da outra. Nosso primo de 8 anos, o André.

Ele chegou aqui em casa esses tempos todo malandro contando que ele e os amigos andavam vendo uns livros sobre educação sexual na biblioteca da escola.

Ele começou a me fazer perguntas de coisas que ele não tinha entendido. Foi aí que eu disse pra ele que se ele não estava entendedo era porque não era pra idade dele. Mas, astuto como é, decidiu então me contar que ele e os amigos haviam lido o livro Educação Sexual para professores. E, em seguida, mandou essa "Ni, agora eu sei tudo sobre sexo ENTRE professores.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Minha mãe é meio desligada...

A Nicole lembrou, aí vai mais uma. A minha mãe é fera em loucurada. As vezes eu acho que ela trabalha e se dedica tanto, que acaba se desligando ao sair do trampo. Quando a gente se desliga, faz besteira. O mundo é assim, nào dá pra dar mole que a gente se estrepa. Se você estiver na minha casa, precisar de fósforos e não encontrar, abra a geladeira. É quase certo que a doidinha guardou eles lá.

A Dona Lorete nunca dirigiu. Ela foi aluna de várias autoescolas de Curitiba mas, na hora da prova ficava nervosa e desistia. Quando meu pai morou em Brasília foi o maior perrengue. Todo mundo andando de busão e o carro do meu pai lá, curtindo férias na garagem do condomínio. Só sei que um dia minha mãe resolveu mudar esta história. Ela já tinha uns quarenta e poucos anos e depois de algumas tentativas conseguiu tirar a tal da carteira de motorista.

Era férias para nós, ninguém nunca mais precisou levar ela ao shopping ou ao mercado! Uma mãe motorizada é sucesso absoluto de vendas! Acontece que, apesar do benefício, ela ainda não estava preparada para toda autonomia de poder ir e vir, sem precisar de carona. Em uma das primeiras idas sozinha ao posto de gasolina, o inesperado acontece. Depois de entrar na lojinha do posto para pagar, minha mãe entra no carro, senta no banco do carona e fica esperando... Pois é, esperando o que? Um tempo passou até que ela observasse que os frentistas olhando ininterruptamente para o carro e alguns nem mesmo conseguiam segurar os risos. Foi aí que ela percebeu que nem eu, nem a Nicole chegaríamos para dirigir, pois, era ela quem tinha ido de motorista.

O pior de tudo foi ela ter feito tudo isso absolutamente sozinha e ainda ter espírito esportivo de contar pra gente. Obrigada mãe por ter partilhado este momento bizarro conosco.

Sim. Meus pais usam termos de informática em conversas do dia a dia.

Tava lá todo mundo em casa bem tranquilo quando o meu pai sai do quarto falando:
- Puta merda, esqueci de instalar o carro na vaga. (Não seria estacionar?).

E também teve a Loretinha contando uma história de alguém que tinha problema de fígado e precisou fazer cirurgia. - Tá mãe, mas que cirurgia ele fez? - pergunto.
- Upgrade de Fígado - responde a louca achando a coisa mais normal do mundo
   Transplante é coisa do passado. Não é mesmo?

Mas isso tudo é muito normal, assim como é coisa corriqueira pedir pra alguém startar o microondas, dar 2 cliques no controle remoto da TV pra trocar o canal, mandar e-mail pedindo pro parente ligar ou usar o Dr. Google ao invés de ir ao médico. Tudo muito comum na minha família "conectada".

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Pérola da Dona Lorete

Confesso que aprendi com o meu pai a ser um pouco folgada, virou rotina ligar pra minha mãe pedindo pra ela marcar médico, dentista, exame, entre outras coisas. Como muitos de vocês já sabem a minha mãe é Técnica em Informática. Ela é a tal da mulher do TI que todo mundo liga quando o computador trava.

Certo dia, liguei pra ela pedindo pra ela marcar um médico qualquer pra mim. E qual não foi a minha surpresa quando ela respondeu:

- Tá bom, eu marco, mas abre um CHAMADO pra mim.

Desde quando filho tem que abrir CHAMADO pra pedir favor pra mãe? Este mundo tá perdido mesmo. Na próxima encarnação minha mãe vai distribuir senhas e cada parente vai ter que aguardar a sua vez para falar!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A história do filme que não tinha em locadora nenhuma

Essa é antiga e eu adoro me lembrar dela!

Na minha casa a gente sempre locava filmes para ver no final de semana. Era uma delícia, eu meu pai, minha mãe e a Nicole, família inteira deitadona num colchão na sala curtindo um filminho em VHS. Quando tinha algum trailer interessante meu pai logo anotava o nome do filme pra gente ver na semana seguinte.

Pois bem, numa dessas meu pai anotou o nome de algum filme qualquer, super hiper mega legal e lá foi ele a procura do dito cujo. Como o nome do filme era em inglês, meu pai mostrava um papel com o nome do filme pro atendende e perguntava se tinha aquele filme pra locar. Foi aí que as respostas começaram a se repetir... o atendente procurava no sistema e dizia que infelizmente não tinha.

Aí lá foi o Sr. Rogério batendo em 2, 3, 4 locadoras e nada do tal do filme anotado no papel. Como assim? Era um lançamento!!!!!!!!!!!! Eu anotei o nome certinho!!!!!

Na quinta locadora (ou sexta, sétima, oitava), a moça soltou uma risadinha quando leu o papel. Meu pai, que não falava nem entendia coisa nenhuma em inglês, ficou envergonhado e resolveu desistir de buscar por aquele filme.

Chegando em casa meu pai me conta toda a peregrinação e fala indignado que a moça riu dele quando leu o papel. Eu só me lembro de gargalhar bem alto e falar:

- Ai não pai, não acredito que vc anotou no papel COMING SOON! Ai que vergonha!

Loucura é hereditária

Semana passada eu aprontei uma clássica aqui na agência. Tentei twittar da calculadora digitando nos números e achando aquilo tudo muito normal. Ainda bem que eu sou da família Cardozo/Coradin. A gente sabe que a loucura é hereditária. Aí veio a vontade de registrar as histórias. Até porque não sei até quando minha memória vai guardar todos estes momentos! Melhor correr e colocar tudo num blog pra não perder nada no caminho...

Caro leitor, todas as histórias postadas nesse blog realmente aconteceram. Talvez não exatamente como eu contei aqui. Pode ser que eu aumente alguma coisa ou invente alguma parte. Mas a essência é verdadeira. É isso que importa não é mesmo?

Compartilhe comigo estes momentos deliciosos. Divirta-se!