quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Lorete ensina: Como ser uma excelente Dona de casa, só que não.

Faz poucas horas que recebi o seguinte e-mail da minha mãe:



Dá pra perceber que a pessoa em questão não entende coisa nenhuma de utensílios de cozinha. Respondi tirando sarro, dizendo que era isso:

Ela me respondeu assim:

´
É mãe, vou confessar que só hoje me dei conta que na sua casa não tem dessas coisas. Vou te dar um jogo desses de presente de natal, tá? Você vai amar. 

Ah! Na minha casa tem sim.




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O improvável acontece!

Em viagem  à cidade de Camboriú, meu pai e minha madrinha procuravam pela Rua Professor Andrônico Pereira. Eles haviam parado para jantar e acharam que o restaurante seria um lugar tranquilo para procurar os endereços das lojas a serem visitadas. Segue diálogo:

- Sônia, não existe este endereço no GPS.
- Será que não é melhor perguntar pra alguém, Rogério?
- Não sei. Mas também, olha o nome dessa rua. Professor Andrônico? Quem tem um nome desses?

Gente, meu pai é tipo eu. A gente não fala. A gente dá palestra. Não precisa ter ouvido biônico pra escutar nossas conversas. Basta prestar atenção. A coisa toda continua....

- Sônia, não acho em lugar nenhum, esse nome estranho... nem na internet acha esse Andrônico.

O homem que estava na mesma ao lado se levanta e pergunta pra minha madrinha:

- Ele está mesmo procurando por este endereço ou está de brincadeira?
Ela responde:
- Está procurando.
O cara se dirige ao meu pai e diz:
- Você está procurando a  Rua Professor Andrônico Pereira? Ela é difícil de achar.
Rapidamente meu pai responde:
- Estou sim, veja só que nome foram dar pra uma rua!
O cara deu aquele sorrisinho amarelo e mandou:
- Pois é, esse é meu nome e a Rua Professor Andrônico Pereira é em homenagem ao meu avô.

PUTZ.......................................................

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

As crianças aprendem a falar e olha o que a gente tem que aguentar...

Bellinha querendo sair da bicicleta:

- Mãe, tira o pacacete! Tira!

Pedro elogiando a maça que sua mãe deu:

- Mãe, que puta gostosa!

Eles não são DEMAIS????????


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Pra você, com carinho.

Aos treze dias de agosto de mil novecentos e oitenta e quatro acabaram-se meu dias de reinado absoluto. Não sei se chovia, mas, acho que sim. Devia ser um dia bem cinza de inverno curitibano. Nem um pouco parecido com o céu de brigadeiro de hoje, 28 anos depois. Nascida de sete meses, ela chegou a minha casa e eu já sabia que nada seria como antes.

Tentei dar macarrão pra ela logo nos primeiros dias. Do alto do meu 1 ano e 10 meses eu pensei: se ela começar a comer comida como eu, vai sair do colo da minha mãe um pouco. Não funcionou. Um tempo depois, em forma de protesto, meti o pé na chaleira de água fervendo, me machuquei feio em troca de atenção. Nada. Aquela loirinha de olhos bem azuis tinha vindo pra ficar.

Depois ela colou em mim feito chiclete, brincava junto, dormia junto, estudava junto. Fui me acostumando com aquilo tudo e até passei a gostar. Eu lia pra ela, dava aula no quadro negro e tudo.
Acho que foi daí que ela deu pra seguir os meus passos... seguiu do jeito dela, mas eram os meus passos. Como se eu fosse exemplo pra alguma coisa.

Falei esse monte de coisas aqui mas a verdade é que não  me lembro de existir sem ela. Não lembro de não ter pensado nela nem um dia. Não lembro de ter sofrido mais do que sofri esperando  por aquela ambulância chegar ao Cajuru.  Não me lembro de ter ficado tão orgulhosa de ler o trabalho de alguém como quando eu li o artigo publicado na Revista da FAE. Não lembro de ter me sentido tão insegura quanto eu fiquei quando ela me disse que eu seria madrinha da Isabella. Não lembro de ter me sentido tão feliz como quando eu conheci a Bellinha. Não lembro de ter ganhado presente melhor.




Amo você mana. Feliz aniversário!