segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Desculpa gente. Eu não sabia.

Era 2003, eu ainda trabalhava no atendimento da PROPEG-PR e a minha amiga Chris Brum me pediu para  fotografar a EXPOSIÇÃO DO NOVO MOBILIÁRIO URBANO DE CURITIBA. A criação precisava das fotos das peças para fazer a campanha de lançamento do novo mobiliário, design e arquitetura do Manoel Coelho, coisa chique.

Endereço da exposição: Parque Barigui. Peguei meu vale-taxi e me mandei pra lá. Pedi pro taxista me deixar no pavilhão de exposições, chegando lá,perguntei na bilheteria:
- É aqui a exposição de mobiliário urbano de Curitiba?
A moça, carinhosamente, respondeu:
- Não, a Exposição foi montada lá fora.

Saí do pavilhão e comecei a andar pela ciclovia a procura do mobiliário. Passei por um ponto de taxi, achei uma gracinha, nunca tinha visto nenhum naquele modelo, todo de vidro, estrutura em cinza, tinha até banquinho pra sentar. Passei por uma baquinha de jornal, novinha, vazia, super bonitinha. Comentei comigo mesma: "nossa, estas são bem mais bonitas do que as que vemos na cidades". Como eu não poderia perder muito tempo continuei andando preocupada em encontrar a exposição. Passei por um relógio com termômetro bem legal, depois por um painel todo iluminado com cartazes bacanas e finalmente parei num ponto de ônibus diferentão que ficava bem no final do Parque Barigüi.

Gente, mas cadê a exposição?????????

Cansada, perguntei para um senhor de idade se ele sabia aonde estavam as peças do novo mobiliário urbano, disse a ele que eu havia atravessado o parque inteiro procurando elas e ele respondeu:

- Filha, vc acabou de passar por todas elas......

Eita nóis! Que vergonha... mico total!


Baquinha de jornal, novinha, vazia, super bonitinha.

Relógio com termômetro bem legal.

 Ponto de taxi todo de vidro, estrutura em cinza, com banquinho pra sentar.

Ponto de ônibus diferentão.


Pelo menos eu não falo que vou vincular no imobiliário urbano, né????

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Explicando a minha mania de comprar papel higiênico...

Tem gente que ainda não sabe mas eu tenho muito medo que um dia falte papel higiênico na minha casa. Cada ida ao mercado eu coloco um fardo de 16 rolos de papel folha dupla no meu carrinho. Eu coloco, mas o Elcio tira.
"Rafa já temos um estoque enorme de papel lá em casa, por que levar mais?"
Eu respondo: "Vc sabe que eu tenho trauma de papel higiênico, me sinto mais segura assim, levando um montão. ninguém merece ficar sem papel, né?"

Super contrariado o Elcio me deixa sair do mercado toda feliz abraçada no meu pacotão de papel higiênico. Nesse momento, eu sou a pessoa mais realizada e segura do MUNDO!

Eu sei que isso é ridículo, devo ter quase 100 rolos estocados mas, tem uma explicação:

Como é do conhecimento de todos, minha mãe nunca foi uma "boa dona de casa", pra dona de casa excepcional minha mãe é uma excelente Técnica em Informática. O negócio dela é trabalhar. Era comum na minha casa faltar o tal do papel higiênico. Aí a gente partia pro guardanapo ou pro lenço de papel. Só que a minha mãe ia no mercado só no final de semana E quando o papel acabava na segunda-feira... o guardanapo só não dava conta.... era a vez do papel toalha. O rolinho ia que ia, na maioria das vezes que isso aconteceu a coisa acabou por aí, minha mãe foi no mercado e tudo resolvido.


Teve uma vez que a coisa se complicou, éramos em 3 mulheres e ia papel pra caramba lá em casa, a situação ficou tão complicada que foi necessário apelar pro FILTRO DE PAPEL. Aquele papelzinho que vai no coador de café. Detalhe: o papel do filtro não serve para absorver, serve para deixar o líquido passar!

Imagina a humilhação.

No dia que isso aconteceu eu banquei Scarlett O'Hara e disse:
- Na MINHA casa jamais faltará papel! Jamais passarei isso novamente!