quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Coitado do tequileiro! O nome dele é Edjedson!

Quarta passada, fui com o pessoal da TIF no Taco comemorar o niver da Flavinha. Depois de um mojito, antes da tequila, li este quadro e exclamei:

-Coitado do tequileiro! O nome dele é Edjedson!


20 minutos rindo sem parar.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

As enfermeira pira, véi!

O vô já saiu do hospital, já tá em casa e parece que rejuvenesceu uns 5 anos. Está coradinho, mais forte e piadista!

Sábado, ainda no hospital, meu pai tinha uma missão: fazer a barba do meu avô. Como a responsa era dele, meu pai achou melhor chamar um barbeiro profissional. Lá foi o famoso tesourinha (jeito engraçado que meu pai deu pra chamar o cabeleireiro dele) fazer a barba do Seu Alfredo.

Meu avô é vaidoso, conserva um bigodinho charmoso, acho até que nunca vi ele sem bigode. É lógico que meu vô adorou ter a barba feita pelo barbeiro que caprichou e deixou ele nos trinques!

Mais tarde um enfermeira do hospital entra no quarto pra verificar como ele está.
- Boa tarde Sr. Alfredo, tudo bem?

O Alfredinho pega a mão da enfermeira, passa no rosto dele que está bem lisinho e diz:

- Veja como eu tô gostoso!

As enfermeira pira, véi!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A história da Tchuca do hospital

Vovô Alfredo foi pro hospital de novo. Tava sofrendo com dores que não paravam nunca. Agora está bem, graças a Deus. Mas é claro q a estadia dele no hospital não ia passar despercebida por aqui...

Era sábado a noite, eu cheguei no hospital por volta de 20h, lá estavam meu pai e minha madrinha. Todo mundo muito animado pelas melhoras do vô. Sem dor, se movimentando com menos dificuldade e muito falante. Desta vez ele não perguntou quem eu era. Olhou pra mim e disse:

- Cadê teu marido, menina?

Dependendo do dia ele fica horas perguntando quem eu sou, de quem eu sou filha, aonde eu moro e etc. As vezes parece que ele não sabe mesmo quem eu sou mas as vezes parece que ele faz isso só pra zoar!

Entra uma enfermeira no quarto para trocar o "acesso", a agulha tinha escapado e tinha vazado remédio.... A enfermeira entra quase gritando, muito animada, dando boa noite. Ela pergunta se meu avô tinha dificuldade para enxergar ou só dificuldade pra ouvir mesmo. Bom, a mulher falava tão alto que mesmo cochichando meu avô entenderia todas as palavras.

Começam os trabalhos, passa álcool, pega agulha. A gente explica que é bem complicado achar as veias do vô e a enfermeira diz:
- Tô vendo... tem um 22 aqui.

Todo mundo fica quieto... fiquei pensando, será que era pra eu entender? Será que 22 é uma daquelas expressões numéricas que todo mundo sabe tipo "aquele cara é o maior 171", "Faz um 21"...
Eu bem perdida pergunto:

- O que é 22?
- É uma agulha bem fininha.
- Ah tá.

A mulher cutuca daqui, fura de lá, amarra a luva no braço, solta, muda de braço, fura mais 2 ou 3 lugares, amarra 2 luvas no braço, tira algodão, prende a luva de novo, tudo isso falando bem alto e com gestos meios espevitados. Nada de achar a veia do vô. Eu e a madrinha já nem olhávamos mais porque doía na gente aquelas picadas. Tadinho, o vô tem medo de agulha e tava bem paradinho, sem se mexer, só respirando mesmo, nem falava nada.

Depois de uns 30 minutos neste sofrimento meu pai convence a enfermeira de sair do quarto e voltar mais tarde para tentar de novo.

Meu vô faz um comentário pro meu pai que na hora eu não entendi:
- Não deu certo, né? Acho que era porque tava tchuca.

O pai respondeu qualquer coisa pra ele que eu não ouvi e foi embora. O vô adormeceu e acordou 2 horas depois.

Acordou, sentou na cama, comeu um mingau que o pessoal do hospital tinha deixado e começou a falar:
- A enfermeira não voltou né?
- Não vô, acho que elas virão mais tarde.
- Não sei... me parece que bebe (e fazia o gesto com a mão de uma pessoa tomando uma cachacinha...).
Minha madrinha responde:
- Claro que não pai, não pode.
- É, não pode, mas me pareceu que ela gostava de tomar uma....
(risos) ela tava meio tchuca....
- Não vô, claro que não (respondi rindo sem parar)
- Não sei, pareceu que (faz de novo o gesto da pessoa tomando uma cachacinha).

Ri mais uns 5 minutos sem parar, quando fecho os olhos ainda vejo ele imitando a mulher tomando uma cachacinha.

Pode isso? Quando eu chegar nos meus 89 quero poder falar estas coisas também!!!!!!!!!!!!!!!!